Oficialmente extinto.

Remexendo o fundo dessa antiga depressão, nao quero, nao posso! nao adianta... Sobram o corpo e os fragmentos mais, que só com o dito amor recolam-se sem sequelas nem cicatrizes. Porque a venda nao caiu antes? Insisto em entender, mas ja nao assimilo tudo como antes, ora mau, ora bem. E agarrado à tudo, o antigo e covarde desejo: acabar com a própria dor, se possível com muita dor... A saber, quero te abraçar apertar beijar morder sentir tentar parar. Comer. Intensamente igual/maior ao desejo de punir machucar agredir chaguear bater envenenar. Rasgar. E junto o peito sufocado, não por excesso, mas por falta, de paciencia tolerancia compaixão humanidade amor satisfação. De você. E com recordações que mais parecem ácido, alucinando-me, esquentando queimando resfriando novamente nas veias, e não me basta o simples alívio da dor, só funciona com você. Em contrapartida, me odeias. Mas saiba que estou aqui. Sempre aqui.


É, falta de tempo dá em texto velho.

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